Servidores municipais participaram, nesta sexta-feira (10/12), de atividades voltadas à saúde mental promovidas pelo Projeto Roda de Conversa coordenado pelo Setor de Psicologia do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Município de Belém (IPMB). A iniciativa, que faz parte da política de valorização do servidor público da Prefeitura de Belém, reuniu na sede do órgão profissionais lotados no Departamento de Previdência (DPrev), Seção de Perícia Médica e Seção de Protocolo do órgão municipal.
Iniciado em abril, o projeto já realizou oito encontros durante o ano. A última roda de conversa de 2021 contou com as presenças de servidores com deficiência auditiva que acompanharam as atividades com a intermediação das intérpretes de Língua Brasileira de Sinais (Libras), Ohana Matias e Ana Catarina Miranda, do Centro de Referência em Inclusão Educacional Gabriel Lima Mendes (CRIE) da Secretaria Municipal de Educação de Belém (SEMEC).
O servidor Flávio Nascimento, da Seção de Perícia Médica do IPMB, participou da roda de conversa. Deficiente auditivo, ele parabenizou os responsáveis pela iniciativa que possibilita diálogo aberto com todos os servidores do órgão municipal. “Eu me sinto muito feliz em ter participado da roda de conversa pela presença de intérpretes e pela oportunidade de conversar sobre saúde mental, para que possamos saber como lidar com essas questões. Essas informações contribuem para que a gente tenha uma visão mais ampla sobre como trabalhar o nosso trabalho e de como viver bem”, disse ele, com auxílio da intérprete de Libras, Ana Catarina.
Os psicólogos do IPMB Ryan Espírito Santo e Erika Aviz fizeram a apresentação do tema saúde mental. “A avaliação foi extremamente positiva, pois os servidores gostaram bastante em todas as rodas, com ‘feedbacks’ muito positivos. Eles puderam parar um pouco o trabalho para vir conversar sobre saúde mental. As informações foram consideradas pelos servidores como relevantes”, ressaltou Ryan Espírito Santo. O projeto passará por uma avaliação por meio dos questionários que foram respondidos pelos servidores em cada roda de conversa. “A gente precisa analisar esses dados para que a gente possa pensar como serão as nossas ações no futuro”, salienta o psicólogo.
